Figura popular, folclórica, o Barão viveu sabiamente a vida. Bon vivant, deixava para amanhã o que se podia fazer hoje. Parecia até baiano, em que a semana tem oito dias, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, sábado, domingo e amanhã.
Cantava, voz tonitruante :
"De manhã me faz a barba/ A tarde me dá beijinho/ Engoma meu terno branco/ E eu saio bem bonitinho".
Ou então : "Esta me dava de tudo/ Me dava meia, sapato/ Terno de Casimira e Camisa de Veludo"...
ou ainda : "Na carta nem o nome ele escreveu...".
Trecho que se pode ouvir (ao clicar com o mouse) no toca-discos acima, no início da página.
A sua frase filosófica mais marcante foi : A vida esta no sentir".
Certa vez, apanharam-no distraído, às margens do Chopotó, perto da Cachoeira, vara de pescar à mão. Querendo ironizá-lo, instigaram-no :
- Barão, como é que você quer pescar com o anzol fora d’água ?
- Quem disse, prezado; que eu estou pescando. Estou apenas conversando com a natureza.