Osvaldo Soares da Costa

Osvaldo Soares da Costa, Guidovalense da gema, nascido aos 04/06/42(quatro de junho de mil novecentos e quarenta e dois ). Seus pais se chamavam Joaquim Soares da Costa e Maria Benvinda da Costa, estudou na Zona Rural e a professora de Osvaldo se chamava Maria Marcília Vieira, na época, a Escola através do qual se instalou Osvaldo não possuís nome, por ser extremamente antiga. Em sua infância, teve grande influência com a obrigação de trabalhar duro na roça que tinha como instrumento a enxada, tudo isso, apenas com sete anos de idade.

Um pouco depois da adolescência bem proveitosa, se interessou em ser pedreiro apesar de nunca ter sido servente. Um fator marcante que contribui para este fato, foi por problemas financeiros enfrentados na lavoura, a primeira iniciativa, ou seja a opção foi estabelecer um tipo de profissão, visando amenizar a situação financeira em que se passava naquele momento, não aprendeu com ninguém, aprendeu sozinho, com o próprio aperfeiçoamento, de acordo com sua categoria, e além do mais tornou-se um carpinteiro. Tinha o costume de tocar violão, cantar música, convidar amigos para se divertir em horas de lazer, significava uma imensa alegria nos momentos em que se encontrava fora da jornada de trabalho.

Elogios, carisma, personalidade, sensibilidade foram atribuídos a Osvaldo, porque todos enxergavam nele o caráter de uma pessoa, meiga, gentil e fraterna para com todos. Já aos 20 anos se casou com Maria da Penha Gonzaga, mulher simples e humilde, de coração compassivo, que sempre acolhe a todos os necessitados com sua simples manifestação de gratidão. com o andar da carruagem, se transferiram para São Paulo em 1971 ( mil novecentos e setenta e um ), se estabilizou apenas durante 30 dias, e neste prazo trabalhou numa fábrica de metalúrgica. É pai de cinco filhos e apenas dois são solteiros. Atualmente trabalha de pedreiro na cidade de Guidoval, que quando nasceu, foi na Barreira, município do famoso Sapé de Ubá (Guidoval ). Com esforço, sacrifício, fracasso e vitória está se mantendo em ótimas condições de relacionamento com a sociedade em geral. Fez cultivo de pimentão, cebola, tomate e outras culturas do campo agrícola. O que não falta é esperança, porque enquanto houver esperança na vida deste homem e de muitos outros não vai deixar de haver inúmeras possibilidades de conquistar. Este ser humano, de quem tanto exalto, representa para a sociedade um fenômeno, um artista que construiu só na Zona Rural 21 casas sem contar aquelas que foram reformadas. Já no centro de Guidoval foram 26, sem incluir aquelas que já passaram por reformas. Que Deus lhe dê cada vez mais vontade de viver e de se relacionar com a sociedade que tanto se sente feliz por ter esta pessoa fantástica, que luta corajosamente e incansavelmente, trazendo moradia e acima de tudo felicidade.

Trabalho Biográfico do Aluno :

Leandro Alves Pereira